Penso que a minha alma é livre então decido com quem convivo
Quanto mais pessoas ao meu redor, mais difícil os amigos
Cê pensa que é fácil, cê pensa que é?
Cê pensa que é fácil um amigo!
Cê pensa que é fácil, cê pensa que é?
Cê pensa que é
Ênfase no fácil, a presa tá fácil
Quero ver se elas têm coragem de me expulsar do uno
De tomar meu drinque puro
Se por acaso eu me provar inseguro
Ela fala mal do meu som, do meu trampo
E xaveca o mano do meu grupo
Pra onde vai? Da onde vem? Ideia segue além!
O clima estilo zen, a máquina do bem
Procedê, que leva esse rap pra você!
Pra onde vai? Da onde vem? Ideia segue além!
O clima estilo zen, a máquina do bem
Procedê, que leva esse rap pra você!
Cadê o cachê pra levar esse rap pra você?
Cadê o cachê? Cadê o cachê?
Fenômeno eu nunca fui, bom senso eu tive
Eu me contive, eu senti seu sarcasmo
Me expus ao máximo, ninguém notou e nem chamou de clássico
Como num passe de mágica aumenta o passe do mágico
Que um dia deu sustento à teu castelo tão frágil (deixa pra lá)
Foco na minha atenção, me doam doenças, me vendem remédios
Até mesmo os que eu venero ofereceram o que eu não quero
Até mesmo alguns da quebrada que se propuseram a fazer rap
Confundiram cocaína com sucesso e nunca saíram do zero
Frenético, sem freio, freestyle, frentista
Os amigo evita, a mãe aflita, o time perde
É melhor rever o critério
São tempos de mudanças, sobressai o abençoado
Protagonista de um filme trágico
O carrasco nunca vai esquecer o machado
Ando cortando laços, subindo medias
Meu sangue tá frio à um tempo
Entenda que a cada dia que passa eu suporto mais a perda
O que é minha vida? Fácil é confundir trabalho e família
Na certa é melhor ser aconchegante igual uma sala sem mobília
Emotivo como uma pedra
Ele só observa e faz o grampo
Marreta não é orgulho, e ainda mais pro falso santo
Em suma, o otário acha que o certo é essa merda
Recicla a ideia pros novão, absorve e se acostuma
Cuzão? Não!
Hoje é sem mequetrefe, eu juntei pouco cash
Damassa só tem chefe, eu preparo, se serve
Sem farsa, meu parça, a estrada é de tracks gravadas
(300 madrugadas regadas a beck)
Mas não somente, e ainda tem gente que diz
Os moleque são pra frente, e eu fretei porque quis
No nosso rap é muito crente, a mensagem é consciente
Mas tem pouco torcedor e uma legião de juiz, como ousam?!
Samples sagrados, reis consagrados com briga
Na antiga era Pac e B.I. g., presente, Lamar e Jigga, liga?!
Em 30 anos se aprende um pouco da vida
Não confie em si, desconfie de quem muito duvida
Pra onde vai? Da onde vem? Ideia segue além!
O clima estilo zen, a máquina do bem
Procedê, que leva esse rap pra você!
Pra onde vai? Da onde vem? Ideia segue além!
O clima estilo zen, a máquina do bem
Procedê, que leva esse rap pra você!
Cadê o cachê pra levar esse rap pra você?
Cadê o cachê? Cadê o cachê?
Sem nada concreto
Meu mano disfarça, elogio da farsa
Me confunde sem nada por perto
Estilo revolta, ouvindo seu blá, blá, blá
Vi meu passado olhando no olho da presença que me escuta
Que me questiona
E tudo se impressiona
Converso com alguém mas já nem sei do motivo das falas
Males que me vem
Eu não tô nem aí se em mim você vai ou não confiar
Eu duvido sim do meu direito de duvidar
E agora duvido do que chega fácil de mais, nada de mais
Eu pego o sorriso, pego os olhares, pego o seu gesto, seu manifesto
Eu desconfio, é simpatia demais
Dias atrás me tirou de otário
Muita simpatia lá na casa do caralho
Eu vou brincar de imitar a levada do meu parceiro do começo
Você sabe quem!
Tá na moda imitar levada, não tá?
Tô brincando também!
Até que de flow eu sei brincar
Mas se poder de herói sem capa em São Paulo é fazer neném
Tudo bem, mas não vem que não tem!
Da onde vai? Da onde vem? Ideia segue além!
O clima estilo zen, a máquina do bem
Procedê, que leva esse rap pra você!
Da onde vai? Da onde vem? Ideia segue além!
O clima estilo zen, a máquina do bem
Procedê, que leva esse rap pra você!
Cadê o cachê?
Antigamente, meu irmão que elogiava intensamente meus verso
Hoje me dá um simples aperto de mão
Cheio de ego